O ENSINO NOS COL GIOS
As práticas e conteúdos que os jesuítas desenvolveram de acordo com o Ratio Studiorum, que era é uma espécie de coletânea privada, que possuíam observações pedagógicas de diversos colégios, com o objetivo de instruir rapidamente todo o jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo; isso aplicava-se os seguintes cursos: studia inferior: letras humanas, constituído por gramática, humanidades e retórica também possuía filosofia e ciências; studia superiora: teologia e ciências sagradas, seu objetivo era formar padres; nas classes de gramática, o latim era ensinado até seu domínio perfeito. Os jesuítas tornaram obrigatório, de modo que os alunos pudessem assimila-lo com finalidade da língua nativa.
No colégio de Paris no século XVII, era igual a Roma pois havia conversão exclusiva em latim e análise de autores latinos isso fazia com que eles permanecessem presos aos padrões clássicos. Voltados para a formação humanística, os jesuítas usavam textos de vários autores: Como esses autores eram pagãos procuravam adequá-los aos ideais cristãos, proibindo obras contemporâneas como contos e romances, pois isso era instrumento de “perversão moral e dissipação intelectual”. Para o padre Leonel França “a gramática visa a expressão clara e correta, as humanidades, a expressão bela e elegante; a retórica, a expressão energética e conveniente”.
Com a didática, os jesuítas mostravam- se bastante exigentes, recomendando a repetição dos exercícios para facilitar a memorização. Nessa atividade, eram auxiliados pelos melhores alunos, que se responsabilizava por nove colegas, de quem tomava as lições de cor, recolhimento dos exercícios e marcavam em um caderno os erros e as falhas. Aos sábados as classes inferiores repetiam a lição de toda a semana. Para as classes mais adiantadas era organizado torneios de erudição. Possuíam um estilo competitivo entre os indivíduos e as classes, elas se dividiam em duas facções: os romanos e os