O ensino de saude publica
CONTEXTO HISTORICO
O INICIO DO ENSINO DE SAUDE NO BRASIL
Foi em 1922, os serviços estaduais de saúde pública passaram a desenvolver atividades inovadoras em decorrência da atuação de GERALDO HORÁCIO DE PAULA SOUZA, Diretor do Instituto de Higiene da Faculdade de Medicina de São Paulo. Isto porque, naquela mesma época, tornou-se ele também responsável pela Direção Geral do Serviço de Saúde Pública do Estado. Por esta razão, passou a empenhar-se no estudo da organização do órgão que dirigia para, em 1925, propor a uma mudança global dessa repartição estadual.
Inicialmente sua tese era assim resumidas: a desinfecção terminal, símbolo de antiquada tendência, deveria desaparecer com todo o seu obsoleto material, por desnecessária e por não se fundamentar em nenhuma medida científica; a ação sanitária local deveria realizar-se mediante um único órgão local de saúde pública, o centro de saúde, criado pela primeira vez no Brasil e na América Latina; este não deveria ser visto como um órgão estático à espera apenas de doentes ou de suspeitos interessados em procurá-lo. Esperava-se que sua ação fosse dinâmica, indo a procura de todos os membros da coletividade, fossem sãos, suspeitos ou doentes; a política sanitária, tão a gosto dos antigos dirigentes de saúde pública, deveria ser colocada em situação secundária, sendo utilizada como medicação excepcional. A população deveria assimilar os preceitos necessários de higiene individual através da educação sanitária.
Logo após a reforma do Código Sanitário, pelo Decreto 3.876, de 11 de julho de 1925, aprovado e submetido à modificação pela Lei 2121, de 30 de dezembro desse mesmo ano, que deu origem a um auxiliar, de nível médio, explícito nas referidas formulações. Entre outras inovações, propôs a criação da Inspetoria de Educação Sanitária e de Centros de Saúde e a inclusão de Curso de Educação Sanitária no Instituto de Higiene da Faculdade de Medicina de São Paulo.
O PRIMEIRO CURSO