O encontro na perspectiva terapêutica existencial
O texto disserta sobre dois momentos distintos do encontro psicoterápico na visão do Existencialismo. O primeiro faz algumas reflexões filosóficas sobre o que é um encontro inter-humano e o segundo posturas do terapêutico neste encontro que tem suas próprias características.
Giovanetti ressalta a dificuldade em relatar sobre o Encontro interpessoal na perspectiva fenomenológico-existencial, por ser desafiador escrever a relação terapêutica e suas especificidades. No entanto, ele faz algumas pontuações sobre a dimensão antropológica do encontro inter-humano e em seguida, sobre algumas atitudes que o terapeuta deve ter com seu cliente.
O homem sempre busca e se encontra na relação com o outro ser e se constitui através da mesma, mas durante a vida, ele tem a oportunidade de vivenciar diferentes tipos de relação, que servem como ensinamentos, aprendizagem, de ajuda, troca, etc., nas quais de alguma forma, afeta o curso de sua existência.
É assim que, na perspectiva existencial, a relação entre o terapeuta e o "cliente" deve ser vista como um encontro, pois ela traz questionamentos dia-a-dia, e desenvolve um número imenso de comunicações que provavelmente vão mudar o rumo da vida deste cliente.
Pode-se observar que no encontro terapêutico há 2 elementos que se autoimplicam que são: uma dimensão física – que dá a real existência do outro – e uma pessoal – que é a resposta à existência do outro.
Dependendo da maneira como se dialetizam estes dois elementos, que a relação no encontro será objetal ou pessoal. A percepção do outro que irá fazer esta diferença.
Na primeira forma de encontro, o outro será reduzido a um objeto compreendido como um conjunto de caracteres e propriedades e na segunda forma de encontro, percebe-se o outro como alguém que através de uma