O diálogo entre o ensino e a aprendizagem

O DIÁLOGO ENTRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM

Capítulo 1. Meu batismo de fogo
O homem caracteriza-se pelo fato de poder aprender e ter de ser educado, pois é um ser em desenvolvimento e a educação é um dos elementos que gera a sua evolução. Desta forma, de acordo com a presente obra é preciso repensar as problemáticas educacionais à luz das novas descobertas pedagógicas e das mudanças sociais.
De acordo com o livro “O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, cuja autora é a eminente professora Telma Weisz, os temas nele tratados são baseados na trajetória profissional dessa escritora. O objetivo do livro em questão é a ajudar o professor a construir um olhar mais solidário e informado sobre a arte de ensinar.
O primeiro capítulo intitulado como “Meu batismo de fogo”, fala sobre a experiência de Telma sobre seu confinamento ainda no em seu tempo de estudante em uma classe de alunos que tinham entre 11 e 12 anos e que, depois de terem repetido várias vezes a 1ª série, foram passados à força para a 2ª série. Entre esses alunos a maioria eram negros.
Esse confinamento foi extremamente impactante na vida dessa professora. Seus alunos eram muito pobres e muitas vezes quando ela saia pela rua, via alguns de seus alunos vendendo balas ou já trabalhando. E essas situações revelaram para ela o abismo que existia entre o desempenho desses meninos na escola e o que a vida lá fora exigia deles.
Para ela, aqueles meninos eram uma representação da classe dominada e enquanto uma mãe de classe média ficaria furiosa se alguém encostasse a mão em seu filho, a mãe pobre chegava até a professora e dizia que se fosse necessário, até podia bater em seu filho.
E esse foi o seu batismo de fogo que fez com que Telma se afastasse durante os doze anos seguintes da educação.
É de muita importância a análise deste capítulo, pois o que ela quer dizer é que atualmente o professor continua chegando hoje à escola com as mesmas insuficiências com que ela chegou em 1962.
Na realidade, o que