O desafio do rádio no século xxi
Com o surgimento da televisão, em 1954, o homem tem a opção de ver e ouvir programas que antes só podiam ser ouvidos, então, como o rádio sobreviveu e ainda sobrevive em pleno século XXI? Para responder essa pergunta pesquisei números e expus minhas considerações.
A princípio, o rádio é entretenimento opcional, com custos baixos o suficiente para ser adquirido por qualquer um; devemos lembrar que nem todas as pessoas possuem renda para comprar uma televisão, muito menos um computador. Atualmente, 99% dos domicílios possuem rádio contra 75% da televisão.
O rádio também possui o maior índice de satisfação dentre as mídias, 73%. A credibilidade de um jornal de rádio é maior, a própria notícia é veiculada de forma mais fácil e ágil, além do fato de as pessoas absorverem melhor os sons do que as imagens. Como setor da sociedade ele é o segundo com mais credibilidade, logo após a igreja católica; está 7 posições acima do jornal e 17 acima da televisão. A fácil interatividade é um quesito importante para explicar esses números.
O homem passa 17% mais tempo com o rádio do que com a televisão e a classe econômica que mais o ouve é a C, para estes números têm-se a portabilidade como crucial. Por mais que a televisão possa ser apenas ouvida, perderá seu sentido, enquanto o rádio foi feito pra isso; sendo assim pessoas em caminhada, fazendo comida, dirigindo, lavando o carro, ocupações em geral, vão aderir ao rádio. Outra característica relevante é o fato do rádio, seja o do mp4, rádio de pilha ou celular, chamar menos atenção. O ideal quando se está na parada de ônibus ou no próprio ônibus.
Por fim, é esperado que o rádio se reinvente ao invés de morrer, assim como a televisão e os vídeos games já o fazem, permitindo até mesmo a elevação dos números apresentados. Por minha vez, acredito que ela já está se reinventando: através da internet. É questão é esperar que a própria seja acessível a todos e aumente ainda mais sua