O desafio de ser cientista
Valeria de Castro decastro_valeria@yahoo.it Metodologia da Pesquisa Científico-Tecnológica – Professor Márcio Meirelles
Resumo
Este documento tem como objetivo apresentar o projeto da Economia de Comunhão, fundado em 1991pela italiana Chiara Lubich (1920-2008), fundadora do Movimento dos Focolares, em uma de suas visitas ao Brasil. É uma proposta que desafia a ciência econômica, pois trata-se de um grupo de empresas que busca uma alternativa ao modelo administrativo vigente na maioria das organizações, que propõem um estilo de agir econômico com as características da gratuidade, da abertura ao outro e da solidariedade e que contribuem para o relacionamento e a valorização das pessoas no meio empresarial. A Economia de Comunhão – EdC, tem entre as suas ideias irrenunciáveis, a convicção de que sem uma cultura nova não se faz uma nova economia. O agir econômico é sempre expressão de um estilo de vida mais amplo, de uma visão de mundo. Por isso, desde a primeira inspiração de Chiara Lubich, uma parte dos lucros das empresas é destinada para a formação à "cultura da partilha", sobretudo, através das estruturas de formação do Movimento dos Focolares (cidadelas, imprensa, "centros mariápolis"). Nestas estruturas as pessoas, pobres ou menos pobres, se formam para uma cultura da reciprocidade, sem a qual a comunhão não poderá jamais se tornar um estilo normal de vida.
Palavras-chave: Economia, Comunhão, Focolares.
Introdução
A Economia de Comunhão (EdC), fundada por Chiara Lubich em maio de 1991 em São Paulo, envolve empresários, trabalhadores, gestores, consumidores, poupadores, cidadãos, pesquisadores, operadores econômicos, todos empenhados em vários níveis a promover uma prática e uma cultura econômica voltada para a comunhão, a gratuidade e a reciprocidade, propondo e vivendo um estilo de vida alternativo àquele dominante no sistema capitalista. Concretamente, a EdC convida a: • Viver e difundir