O debate teórico-filosófico sobre questões éticas da atualidade
Segundo Chauí (2000, p. 537) é por afirmar que a sociedade se constitui a partir de condições materiais de produção e da divisão social do trabalho, que as mudanças históricas são determinadas pelas modificações naquelas condições materiais e naquela divisão do trabalho, e que a consciência humana é determinada a pensar as ideias que pensa por causa das condições materiais instituídas pela sociedade, que o pensamento de Marx e Engels é chamado de materialismo histórico.
Ao analisar o pensamento marxista, ela expressa que as condições materiais irão nortear o nosso modo de ser e pensar, já que é fator determinante da condição humana o processo de produção. Nele se baseia as relações sociais, como também, a constituição do Estado.
O aspecto histórico é condicionado pelo processo de transformações sociais, determinadas pelas contradições entre os meios de produção e as forças produtivas.
O capitalista apesar de toda a competição entre eles existem interesses comuns que precisam de normas efetivas, para além de não se destruírem, mantenha o proletariado na passividade.
Para Barroco (2005, p. 33), no contexto da sociedade capitalista, em fase da apropriação privada dos meios de produção e das forças pelas quais se objetiva a reprodução da vida social, o trabalho se realiza de modo a negar suas potencialidades emancipatórias. Invertendo seu caráter de atividade livre, consciente, universal e social, propicia que os indivíduos que realizam o trabalho não se reconheçam, nele, como sujeitos.
Já o Estado tem o papel de mediador do conflito entre capital e trabalho, pendendo sempre o fiel da balança em defesa do capitalista, ajudando ainda mais no processo alienatório do proletariado e suas necessidades vitais. Sendo o portador das leis e podendo usar a força contra tudo que possa colocar em risco a estrutura econômica atual. Mas, o