O custo do dinheiro ao longo do tempo
O custo do dinheiro é uma variável em qualquer análise sobre a economia brasileira. Quanto mais elevado for, maiores serão os índices de inadimplência e desemprego, sem contar que observaremos valores menores de investimento, de consumo e de produção.
Para Keynes, as forças de oferta e procura provocaria processos de ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, compreendendo os juros como medidos da relutância daqueles que possuem dinheiro em desfazer-se do controle líquido sobre ele.
O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo (Atkinson et. al.,2000). Este valor é calculado considerando-se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição de uma empresa, e levando-se em conta a participação de cada fonte de capital próprio ou de terceiros.
Os juros estão relacionados ao preço dos ativos cogitados para o intervalo de tempo em que serão usados. O custo do dinheiro no tempo, não se restringindo ao conceito de dinheiro como meio circulante nem como base de moeda escritural, embora a sua quantidade tenha relação direta com fenômenos macroeconômicos como a produção, o consumo, a inflação e a taxa básica de juros. Os economistas clássicos atribuíam a cobrança de juros à produtividade do capital, ou seja, ao lucro que o capital proporciona a quem o possui.
O custo do dinheiro é uma variável chave em qualquer análise sobre a economia brasileira. Quanto mais elevado for, maiores serão os índices de inadimplência e desemprego, sem contar que observaremos valores menores de investimento, de consumo e de produção. É fato incontestável que, com um nível de taxas alto, não há desenvolvimento