O CUIDADO DO IDOSO EM FAMÍLIA E AS RELAÇÕES INTERGERACIONAIS

O CUIDADO DO IDOSO EM FAMÍLIA E AS RELAÇÕES INTERGERACIONAIS
Saldanha, V. S.*; Militz, C.M.; Ceccon, F.; Kunz, L.
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Introdução: Os avanços científicos e tecnológicos têm contribuído para ampliar a expectativa de vida. Com o crescimento da população idosa, torna-se necessário pensar sobre suas condições de vida (habitação, renda, rede de suporte social e familiar) e de saúde. Esse fenômeno provoca mudanças na estrutura da sociedade brasileira, sendo que uma consequência social visível desse aumento é o maior convívio dos idosos com os seus, trazendo mudanças na estrutura familiar, tanto quanto as observadas na sociedade. Objetivo: Dessa forma, o seguinte estudo visa abordar o tema a respeito das relações intergeracionais no contexto do cuidado do idoso em família, pois é neste ambiente que essas relações são desenvolvidas e percebidas pelas gerações mais novas. Metodologia: foram acessados nas bases de dados Scielo, LILACS, MEDLINE, artigos científicos no período de agosto a setembro de 2014. Foram utilizadas publicações dos últimos cinco anos (2010 a 2014), disponíveis online em texto completo. Os seguintes descritores foram aplicados; Idoso, Cuidado em família, Institucionalização do idoso. Resultados: O cuidado às pessoas com alguma incapacidade é atribuído, historicamente e na própria Constituição Brasileira, aos descendentes, porém devido à modificação das famílias, valores tradicionais são substituídos à informação técnica. O resultado prático desses fatores é que a atenção tradicionalmente proporcionada pelas famílias foi substituída pela necessidade da intervenção do Estado e/ou de outras formas de cuidado institucional. As causas que motivam a internação em instituições podem ser agrupadas em três categorias: 1) Médicas: consistem a deterioração física ou cognitiva aumentando grau de dependência dos idosos. 2) Sociais: provêm dos estados de carência familiar, redes sociais e desintegração da família. 3)