O cotidiano da criança livre no Brasil entre a Colônia e o Império.

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O texto começa abordando que nunca faltou crianças no Brasil, afinal quando os portugueses atacaram nas terras brasileiras, juntou-se as crianças portuguesas com as índias que já estavam ali, mais tarde vieram também as crianças africanas.

Essas crianças não tinham a vida fácil, pois os portugueses visavam apenas explorar a sua força de trabalho, sendo tratadas como adultos em miniatura.

Analisar a história da criança brasileira é dar de cara com um passado que se intui, mas que se prefere ignorar, cheio de anônimas tragédias que atravessaram a vida de milhares de meninos e meninas. O abandono de bebês, a venda de crianças escravas que eram separadas de seus pais, a vida em instituições que no melhor dos casos significavam mera sobrevivência, as violências cotidianas que não excluem os abusos sexuais, as doenças, queimaduras e fraturas que sofriam no trabalho escravo.

Após longo período de maus tratos, miséria, abandono, a infância em 1927 passou a receber amparo legal, com o código de menores, elaborado para retirar as crianças abandonadas das ruas, que aumentava alarmantemente cada vez mais, e da criminalidade em que se envolviam para sobreviver.

Se para um adulto manter-se vivo nesta época era uma tarefa difícil, imagine para uma criança, que além de todo o sofrimento e dificuldade que enfrentava, muitas vezes se via separada de sua família, e rejeitada pelos compradores de escravos por acreditarem que estas não dariam o lucro esperado. Assim percebemos que A mortalidade infantil era muito alta, dessa forma, a criança que conseguisse completar um ano de vida já era considerada vitoriosa. Dentre as principais doenças que afligiam as crianças nesse período podemos destacar: mal dos sete dias, tinha, sarna, impingem, sarampo e lombrigas.

O interesse dos senhores, pela gravidez de suas escravas era pequeno, pois estas dariam muitos gastos, e o lucro que ele teria com ela diminuiria por algum tempo. O sustento, a moradia, a

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