Sociologia
1.1 Panorama das Teorias Educacionais
A educação no Brasil se dá no período da colonização do país pelos portugueses, por meio da atuação dos jesuítas que tinham como objetivo primeiro catequizar os nativos que aqui habitavam. Assim, o ensino ministrado pelos jesuítas é completamente alheio as necessidades da colônia, ou seja, sua função era simplesmente proporcionar ao morador da colônia a cultura geral básica não qualificando para o trabalho, como explica Veiga:
“Os jesuítas foram os principais educadores de quase todo o período colonial, atuando, aqui no Brasil, de 1549 a 1759. No contexto de uma sociedade de economia agrário-exportadora dependente, explorada pela Metrópole, sem diversidade nas relações de produção, a educação não era considerada um valor social importante. Servia de instrumento de dominação da colônia pela aculturação dos povos nativos. A tarefa educativa estava voltada para a catequese e instrução dos indígenas, mas para a elite colonial um outro tipo de educação era oferecido. Assim, os índios e negros foram catequizados e os descendentes dos colonizadores foram instruídos”. (2000, p. 40). Por este motivo, no período colonial os que pretendiam concluir seus estudos procuravam estudar fora do país como, por exemplo, estudar Direito na Universidade de Coimbra ou Medicina na Montpellier na França, tais cursos eram destinados unicamente as elites. Assim, quem estudava fora do país durante esse período era o filho do Barão, dos grandes proprietários de terras da colônia o índio e o negro não tinham privilégios.
Dessa forma, deve-se levar em consideração que a mão-de-obra na época do Brasil colônia era a escrava, ou seja, eram os índios juntamente com os negros que faziam o serviço pesado. Portanto, não havia motivo por parte dos colonizadores em qualificar os escravos, posto que, estes nasceram sem alma, por isso sua função era simplesmente trabalhar e nada mais.
Em virtude deste fato, o