O cortiço
No Rio de Janeiro, João Romão que trabalhava para um vendedor no bairro de Botafogo, é deixado pelo patrão, que viaja para Portugal, dividas. Em certo dia o marido de Bertoleza, quando puxava uma carga pesada, morre e Romão mostra grande interesse pela situação. Consolava à escrava e em resposta depositou sua confiança em João. A tal ponto em que era ele que tomava conta de tudo que ela produzia, administrando suas finanças, negócios e dinheiro. Romão propõem á Bertoleza morarem juntos. Aceitando o ex-empregado compra com as economias da escrava um pedaço do terreno ao lado da venda. Construindo uma casinha, dividida ao meio, em que a parte da frente se destinava à quitanda e a do fundo à Bertoleza. Romão sai por uma semana e volta com um documento falso de alforria alegando que a escreva não mais o era. Com os negócios ilícitos de Romão rendendo, ele edifica algumas casinhas e cobra aluguel de pessoas com pouco dinheiro. Assim surgindo à estalagem “São Romão” próximo à pedreira. Em seguida, Miranda, negociante português, com sua família se mudam para o sobrado ao lado direito da venda. Dona Estela e Miranda, mulher e marido, desprezavam-se. Miranda a pega cometendo adultério mais não a manda embora por medo de um escândalo. Em repetidas noites o negociante vai à procura da esposa. Sendo mantido entre ambos a repugnância moral e a luxúria. No cortiço moram pessoas diversificadas como Rita Baiana, dançarina provocante, Jerônimo e Piedade, casal de portugueses, Pombinha, influenciada por más companhias, o negro Alexandre e a lavadeira Machona. Aos domingos todos vestem suas melhores roupas e festejam o final de semana. Os moradores de “São Romão” formam um novo cortiço. E depois da morte de Firmo, a rivalidade entre as duas habitações acaba por piorar. Mas com um incêndio que destrói grande parte do cortiço de Romão o conflito acaba. Romão reconstrói o cortiço, aumenta sua casa, passando a competir com Miranda. Com a finalidade de se tornar nobre