o cortiço
João Romão era um português que dos 13 aos 25 anos trabalhou numa venda, até que seu patrão voltou a Portugal e deixou-lhe o estabelecimento. A partir de então entregou-se ainda mais ao trabalho com o objetivo de enriquecer.
Bertoleza era uma escrava que cuidava de uma quitanda, vizinha de João. Para viver “livre” ela pagava vinte mil-réis a seu dono todos os meses. Joao prometeu a escrava uma carta de alforria assinada por ele, porem era falsa. Se tornaram grandes amigos e Bertoleza o ajudava na venda.Os dois tinham um caso.Com o tempo Joao e Bertoleza construíram casinhas no fundo da venda, o que para o vizinho Miranda, que havia se mudado há pouco, era um cortiço.
Capitulo 2
Neste capitulo, conta o ocorrido de 2 anos no cortiço, e com Miranda, que via seu inimigo prosperar cada dia mais, com o crescimento do cortiço, alem de ter que suportar os chifres que sua mulher o colocava. Logo achegou-se em sua casa um garoto, Henrique, filho de um fazendeiro muito importante que se hospedou ma casa do Miranda, e este por sua vez, cobrava-lhe preços altíssimos por sua hospedagem. Dona Estela, mulher infiel de Miranda, tratou logo de se tornar mais intima do moleque, numa amizade colorida que inclusive deixava sua própria filha a Zulmirinha, com ciúmes. Num total, seus únicos hóspedes, eram Henrique e o Velho Bartola. Velho esperto, nacionalista ao extremo.
Capitulo3
O terceiro capítulo começa com a grande movimentação no cortiço, e prossegue assim com uma ampla apresentação da vida dos seus diversos moradores: as lavadeiras e suas conversas sobre a vida alheia, os operários e suas saídas matinais para a fábrica, alem de algumas figuras curiosas e excepcionais, especialmente Rita Baiana, Pombinha e Alexandre. Também mostra que enquanto no cortiço todos sabiam uns das vidas dos outros, e todos resolviam os problemas de todos, juntos, no sobrado de Miranda, cada um vivia para si. Cada um em seu “quadrado”.