O Cortiço

SÍNTESE DA OBRA DE ALUÍSIO AZEVEDO – O CORTIÇO

A obra conta a história de rivalidade entre João Romão, um português dono de um cortiço que economiza tudo que tem para ficar rico, e Miranda, um bem sucedido comerciante. A obra, de forma bastante superficial, mostra a vida simples da gente humilde moradora daquele cortiço, e o autor muitas vezes relata inclusive algumas conversas entre as lavadeiras. Miranda declara guerra à Romão por ele não ter concordado em vender algumas braças de terra para seu quintal ficar maior. João, em toda a obra se mostra sempre muito ocupado em se tornar muito rico, mais rico ainda que seu rival Miranda, e tudo o que ele tinha era aplicado no cortiço e na sua pedreira, onde ele empregava muitos homens que também moravam em seu cortiço. O Miranda, comerciante que mora ao lado do cortiço, começa a se mostrar sempre muito invejado do progresso do Romão. A história começa a tomar outro rumo quando Miranda torna-se barão do povoado. Desta forma, João percebe que de nada adianta ter muito dinheiro, se não tem status. E assim começa a “copiar” o Miranda, tanto na maneira de se portar como na maneira de conduzir seus negócios, pois ele pouco investia naquele lugar. Assim, João trocou o nome do lugar para Vila João Romão, e a vila toda acaba ganhando uma nova cara, menos pobre.
Miranda era casado com Estela, mãe de Zulmira, que Miranda sempre desconfiou que não era mesmo sua filha, pois sua mulher já havia sido infiel. Já João era casado com D. Bertoleza, uma escrava alforriada com falsos documentos que João mesmo forjou.
A relação entre os portugueses acaba melhorando. Porém, a história não se encerra bem para todos os personagens. João acaba por interessar-se pela filha de Miranda, mas havia um grande empecilho: Bertoleza. João, numa tentativa de separar-se de sua mulher que impedia também seu sucesso social, a denuncia como escrava fugida, pois o documento que ele mesmo forjara era falso. Bertoleza, então, foge, e quando iria ser