o corpo humano

A história de todas as nossas vidas
Quando estamos para nascer, o nosso corpo sofre uma carga de adrenalina mais forte do que a de um ataque cardíaco e é ela que nos faz sobreviver e respirar pela primeira vez.
Com os pulmões ainda cheios de líquido amniótico, corremos o risco de morrer. Os músculos que precisamos contrair para respirar de repente entram em espasmo e então os nossos pulmões despertam para a vida, respiramos pela primeira vez. Esta, é a respiração mais importante de nossas vidas, a primeira das setecentas milhões quedaremos antes da última. O ar que percorre os nossos pulmões chega a traqueia e percorre os bronquíolos mais finos, até chegar aos alvéolos, pequenas formações em forma de ‘saco’, onde o oxigênio é absorvido e o gás carbônico eliminado. Nos pulmões há cerca de trinta milhões de alvéolos. Depois que o cordão umbilical que nos unia ao corpo materno é cortado ficamos pela primeira vez por conta própria.
O fígado possui mais de quinhentas funções, desde a eliminação de toxinas até a produção de calor. Os rins procuram manter o balanço entre o volume de água necessário para as células e a quantidade que deve ser eliminada na urina. Nossos órgãos são formados por bilhões de células que trabalham em harmonia. Dentro de cada célula existe uma organização perfeita que diz a cada uma delas o que fazer e de que modo deve comportar-se. No interior do núcleo celular está enovelado nosso DNA, estrutura única de cada um de nós. O DNA é o que molda o que somos, nele estão contidas as instruções para criar cada pessoa, mas ele não determina somente nossa aparência física, ele também estabelece os limites e duração de nossas vidas. Decide quando devemos crescer, desenvolver, envelhecer e até morrer.
Quando nascemos tudo o que fazemos é por instinto, como mamar. O leite materno que mamamos contém anticorpos, estes nos protege de perigos invisíveis, como as bactérias. Por todo o corpo existem bactérias potencialmente mortais e em grande