O contrato social em thomas hobbes e jean-jacques rousseau
As teorias sobre o contrato social foram entre os séculos XVI e XVIII, e explicam a origem dos governos e as obrigações políticas dos governados. Thomas Hobbes (1651) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do contrato social.
Thomas Hobbes estabelece a necessidade de entregar sua liberdade para uma pessoa que será capaz de tomar as decisões importantes, e preservar a vida daqueles que deram poder para esta pessoa(“monarquia”). O mesmo não acontece na filosofia de Jean Jacques Rousseau, ele adota em sua política a democracia a melhor forma de governo. Para Rousseau, escravizar o inimigo após vencer uma guerra é uma injustiça. Hobbes afirma que os homens são todos iguais segundo as circunstâncias da sua natureza, isto significa que, para Hobbes, os homens vivem naturalmente e individualmente em estado de grande risco de guerra, e daí a necessidade do pacto com um soberano. A soberania garante a conservação da vida das pessoas desse pacto, porém, essas pessoas cedem seus direitos a ele. Já Rousseau questiona a necessidade natural de transferir os direitos a um soberano, mas sem fazer a vontade geral do povo, e sim consigo mesmo, uma vez que o que tem o poder, também determina as vontades próprias e individuais, e poderá utilizar os direitos do povo para a própria autoconservação. Os dois filósofos concordam com o fato do ser humano ter