Hobbes e Rousseau
Durante o semestre, na disciplina de Filosofia Política, discutimos as obras de diversos autores, entre eles Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau.
Esse trabalho trata de comparar a forma de pensamento entre os dois autores, desde sua época histórica, traçando comparativos e apontando as diferenças e semelhanças entre eles.
A TEORIA DO CONTRATO SOCIAL
O Contrato Social, ou contratualismo, indica uma classe abrangente de teorias do que levam os homens a formarem os Estados, ou manterem uma ordem social. Essa noção de contrato traz implícito que as pessoas abrem mão de certos direitos em prol de um governo ou de certas autoridades em troca de vantagens na ordem social. Nesse prisma, o contrato seria um acordo entre os membros da sociedade, sob qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos de um conjunto de leis, de um regime político ou de um governante.
O ponto inicial foi analisar como eram os homens sem um Estado governante e uma sociedade estruturada. Esse seria o seu estado de natureza, onde cada um seria governado apenas pela sua consciência e instinto de sobrevivência. A partir daí os contratualistas tentam cada um a seu modo, explicar como o homem abdicou sua liberdade individual em seu estado de natureza para obter benefícios da ordem pública.
Os maiores nomes do contratualismo são Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
AS DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE A POLÍTICA E FILOSOFIA DE HOBBES E ROUSSEAU
Thomas Hobbes escreveu O Leviatã em 1651, em meio à Guerra Civil Inglesa.
Nos capítulos XIII, XIV, XVIII e XXI, do primeiro livro, ele estabelece como base da condição humana a necessidade de entregar o seu direito à liberdade a um soberano, uma vez que este será capaz de, tomando as decisões mais acertadas, preservar a vida e a segurança daqueles que lhe atribuíram esse poder. Hobbes acreditava que o estado natural do homem era o caos, já que todos os homens eram tão pouco diferentes que nenhum poderia aspirar um