Sociologia
Antes da colonização do Brasil, a região onde atualmente está situado o estado de Rondônia, era povoada por índios de diversas tribos. Sabe-se que na região, existiam índios: * Aruás (Língua aruá); * Cintas-largas (Tronco Linguístico: Tupi Monde); * Gavião Monde (Tronco Linguístico: Monde); * Jabutis (Tronco Linguístico: Jaboti); * Canoês (Tronco Linguístico: Kanoê); * Karipuna, Amondauas (Tronco Linguístico: Tupi-Guarani); * Caritianas (Tronco Linguístico: Arikem); * Araras-caros (Tronco Linguístico: Ramarama); * Kaxarari (Tronco Linguístico: Pano); * Kwazá (Tronco Linguístico: Kwazá); * Macurap, Sakurabiat (Tronco Linguístico: Tupari); * Nambiquaras (Tronco Linguístico: Nambikwara); * Oro-uins (Tronco Linguístico: Txapakura); * Paiter (Tronco Linguístico: Monde); * Tuparis (Tronco Linguístico: Tupari)
O espanhol Ñuflo de Chávez foi o primeiro explorador europeu a chegar ao vale do rio Guaporé, entre 1541 e 1942, embora estivesse apenas de passagem. Bandeirantes chegaram a região por volta de 1650, com o objetivo de explorar os minerais do território, sobretudo o ouro. No mesmo período, padres jesuítas chegaram a região e fundaram a primeira aldeia. Como consequência da descoberta de ouro na margem direita do Rio Guaporé, a Coroa Portuguesa fundou a capitania de Mato Grosso em 1748, que abrangia as terras que atualmente fazem parte do estado de Rondônia. O objetivo era a ocupação da região, sobretudo da margem direita do rio Guaporé, para garantir a sua posse, ameaçada por espanhóis e pelos indígenas.
Foi nomeado governador na capitania do Mato Grosso, Dom Antônio Rolim de Moura Tavares. Inicialmente, o governador instalou a capital da capitania na Vila Bela da Santíssima Trintade, da qual comandou as demarcações das fronteiras de acordo com o Tratado de Madrid (1750). Em 1753, instalou um posto de vigilância na povoação de origem espanhola situada na margem direita do Guaporé,