O Conto
Um conto é uma narrativa curta, não faz rodeios: vai direto ao assunto.
No conto tudo importa: cada palavra é uma pista, Em uma descrição; informações valiosas; cada adjetivo é insubstituível; cada vírgula, cada ponto, cada espaço – tudo está cheio de significado.
Já se disse que o conto está para o romance assim como a fotografia está para o cinema: tanto o contista quando o fotógrafo devem selecionar uma situação e tentar extrair dela o máximo, Escritores, estudiosos e amantes da literatura em geral vêm há muito tempo tenta dor definir o que é afinal, o conto -mas esse debate, pelo jeito, está longe de acabar...
As origens orais do conto
O conto tem origem antiga. Liga-se ao desejo de contar e ouvir histórias inerente á natureza humana e manisfesta-se precocemente na história. Vem das narrativas orais dos antigos povos na noites de luar, passa pelas narrativas dos bardos gregos e romanos, pela lendas orientais, pelas parábolas bíblicas, pelas novelas medievais italianas, pelas fábulas francesas e chega até nós, em livros, como hoje o conhecemos.
Em sua trajetória, o conto vestiu-se de inúmeras roupagens, resultando nuam riqueza de tipos de difícil classificação. É comum encontramos antologias que reúnem contos por nacionalidade; conto brasileiro, o conto russo, o conto francês, etc; ou por regiões: o conto brasileiro do Norte do Sul,etc; ou por subgêneros; contos maravilhosos, fantásticos, de terror, de mistério, policiais, de amor, de ficção científica; ou por outras classificações; o conto tradicional, o conto moderno, o conto comtemporâneo.
O Brasil tem uma lista extensa de grandes contistas: Mario de Andrade, Murilo Rubiao, Guimarães Rosa, Rubem Braga, Claric Lispector, Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, Otto Lara Resende e inúmeros outros.
Para aqueles que são aficionados de contos, sugerimos a leitura de: geração 90 – os transgressores, organização de Nelson de oliveira (Boitempo) os melhores conto de loucura, organização de Flávio Moreira da Costa