O contador de histórias
CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
CURSO DE HISTÓRIA
TEORIA DA HISTÓRIA I
WALÉRIA KÁSSIA MARTINS DA SILVA
FILME: O CONTADOR DE HISTÓRIAS
O filme conta a história de Forrest Gump contada pelo mesmo, que aos poucos, vai desenrolando toda sua história para aqueles que se despunham a ouvir. Notável que a sua própria história se entrelaça com variados fatos da história americana. E quem é Forrest Gump? Um presidente? Um herói? Um gênio ? Não, Forrest Gamp é um cidadão americano como todos os outros, e mesmo com eventuais aparições importantes, continua sendo um cidadão normal, talvez até, um pouco diferente, considerado um idiota na visão de diversos. E essa idiotice não o impede de estar presente em grandes acontecimentos, e deles dá sua própria interpretação. O que faz a história ser verdadeira? Quem narra? Quem vive? Quem escolhe? Na história não existe uma só perspectiva, uma só verdade. Para todas as histórias há várias visões, seja qual for a história; história de uma pátria, história de um caso de amor, história de uma guerra, história de um conto de fadas. São todas contadas de um ponto de vista. E se nos grandes acontecimentos, não os grandes, mas os pequenos os descreverem, será que a história perde seu valor? Novamente, quem escolhe o que é verdadeiro? É possível sim, encarar os fatos históricos de uma maneira não centralizada no poder, mas sim no cotidiano. Impressionante perceber que a maneira com que Forest Gump com seu jeito sutil fixava o olhar e os ouvidos daqueles que acompanhavam suas histórias fazia com que muitos que passaram pelo banco onde ele narrava sua vida, se perdessem na imaginação ao ouvir o que ele tinha para dizer. E ai podemos perceber, que tanto quanto a história escrita, a oralidade desempenha seu papel na história, e um papel onde quem conta da voz a história. E num mundo onde todos participam da história, onde alguns foram para guerra,