O CONSUMO
Esse é o coração do sistema, o motor da economia, sendo tão importante protegê-lo que se tornou a prioridade número um dos governos e corporações.
Um dado interessante é o fato de alguns países como, por exemplo, o governo dos Estados Unidos da América, estimularem a sociedade ao continuo consumo, sem levar em consideração o cenário de crise econômica e desemprego, em repudio as forças externas, pois a maioria dos especialistas em economia e política acredita que deixar de consumir significa frear a economia e ameaçar empregos, tornando-se um dever patriótico. Desta maneira os gastos destinados a bens e serviços de consumo “supérfluos” sem importância, alcançaram um espantoso aumento em relação aos destinados as necessidades básicas como alimentação e saúde, sendo os referidos cidadãos classificados de “nação de consumidores” com crença de acreditar que os consumos excessivos provem da natureza humana onde comprar é quase um ritual, um dever.
Para a autora destacar as diferenças entre o consumo, consumismo e o superconsumismo são de suma importância, afinal, neste sistema não podemos ser contra todo tipo de consumo, precisamos de alimentos, teto, roupas, remédios entre outras necessidades básicas. Não se questiono o consumo, mas o consumismo e o superconsumismo. Enquanto o consumismo refere-se à atitude de tentar satisfazer carências emocionais e sociais através de compras e demonstrar o valor pessoal por meio do que se possui. O superconsumismo se perde no grau de importância dos bens adquiridos e consumido, ultrapassando o que realmente precisa do que o planeta pode oferecer. É quando perdemos de vista aquilo que é importante na busca por Coisas.
Para uma sociedade capitalista o consumir faz parte de sua escolha, afinal, o mesmo experimenta uma sensação de poder ao usar dinheiro que adquiriu comprando algo do qual se tornará proprietário. Hoje todos os tipos de produtos são encontrados em lojas físicas e virtuais, prontos para serem adquiridos pelos