O CONHECIMENTO
Nosso conhecimento é bastante limitado. Aquilo que sabemos, não sabemos em profundidade e de forma absoluta. Daí concluirmos que a maior parte do nosso conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado, embora possível, admitir uma certeza ou forma de conhecimento absoluta.
A tarefa de conhecer pode ser resumida na relação entre o sujeito cognoscente (que busca o conhecimento) e o objeto conhecido (que se dá a conhecer). O conhecimento é produto de uma conjunção da atividade do sujeito com a manifestação de um objeto que de alguma forma lhe interessa. É uma reação do organismo a um estímulo conveniente.
Neste processo não podemos descartar que há certa apropriação do objeto pelo sujeito, podendo, por vezes, este objeto fazer parte do sujeito ou confundir-se com ele próprio.
O conhecimento sensível ou sensorial, comum tanto aos homens quanto aos animais, é fruto da atividade dos sentidos (ex.: percepção de cores, sons, imagens, lembranças, etc.).
O conhecimento intelectivo ou intelectual, atributo/privilégio dos homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair; na condição de construir conceitos, princípios, leis, teorias.
Pelo conhecimento o homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse, situando cada ente, fato ou fenômeno isolado dentro de um contexto mais amplo, em que se perceba seu significado e função, sua origem e estrutura fundamental.
O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas, permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade:
ASSISTEMÁTICO: empírico (vulgar)
SISTEMÁTICO: teológico, filosófico, científico
Conhecimento Teológico
Representa aquelas verdades a que os homens chegaram não com o auxílio puro e simples da inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina, da fé.
Vale-se, de modo geral, do argumento de autoridade. São os conhecimentos adquiridos nos Livros Sagrados [Bíblia (cristianismo); Torá (judaísmo); Alcorão