"O Clube do Imperador". Ano - 2002
Ética, visão estratégica, perspectiva, responsabilidade, autoridade, tolerância, flexibilidade, interação (comunicação direta), direcionamento, comprometimento, racionalidade, crença... Estes são alguns pressupostos fundamentais e instrumentais que norteiam o educador na instrução do educando, baseados também no descritivo de H. Hannoun. E, todos estes são observados no filme “O clube do Imperador”, onde o professor William Hundert se vê diante de desafios acadêmicos e pessoais os quais dantes nunca enfrentados. É através desta implicação psico-educacional que o roteiro do filme se desenrola
> O filme aborda de maneira clara a relação professor e aluno no processo de aprendizagem e ensino. O fato de o professor ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligenciação de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento dos demais educandos.
> Isto implica que o educador tentou se sobrepor ao provável destino do aluno, educar não é fazer o caminho, mas ensinar o educando a tornar possível fazê-lo com suas próprias análises das instruções apreendidas, a partir daí temos em vista que é preciso orientar sem intervir no caráter e perspectivas únicas que cada um tem. Há uma linha tênue que se encontra entre conduzir e induzir. No decorrer das cenas do filme, podemos assistir a busca constante pelo poder. Como exemplo: o poder do professor dentro da sala de aula, de certa forma, fazendo com que seus alunos fossem submissos e subservientes, visto que quando o aluno novato enfrenta o professor, fazendo anedotas na classe, de imediato, o professor toma providência para conter o ato de rebeldia e recita ao aluno: “Um aviso do grande sábio Aristófanes: “A juventude envelhece, a imaturidade é superada a