Resenha - O Clube do Imperador
RESENHA: UMA LIÇÃO DE ÉTICA
Hoffman, Michael. O Clube do Imperador. 2002
O Clube do Imperador foi um filme lançado no ano de 2002 roteirizado por Neil Tolkin e dirigido por Michael Hoffman, diretor de outras 11 obras, das quais podemos destacar “Sonhos de Uma Noite de Verão” (1999). A obra conta a história de William Hundert (Kevin Kline), professor de cultura greco-romana na escola St. Benedict’s, onde só estudam alunos da alta sociedade. Ele ensinava aos seus alunos lições de vida e de moral com base em grandes filósofos da antiguidade, mas um dia chega à escola um novo aluno, Sedgewick Bell (Emile Hirsch) filho de um senador, que logo de cara começa a gerar conflitos na sala de aula, fazendo piadinhas inoportunas e desviando a atenção dos seus colegas, e, até mesmo levando alguns deles a fazerem coisas erradas na sala de aula e fora dela. William até tenta falar com o pai de Sedgewick sobre o mau comportamento do garoto explicando, que o caráter de uma pessoa não se molda na escola, mas sim em casa. Mas de nada adianta, pois acaba encontrando um pai completamente despreocupado com o próprio filho. Em St. Benedict’s todo ano acontece um concurso, onde é decidido por meio de um jogo de perguntas e respostas qual aluno recebera o título de “Julio César”. E William acaba passando Sedgewick para a final do concurso, mesmo ele não tendo ficado entre os três finalistas. No dia do concurso Sedgewick trai a confiança de seu professor e trapaceia no concurso, mas mesmo assim não consegue vencer. Anos mais tarde, quando todos os alunos daquela turma já haviam virado empresários bem-sucedidos, William recebe um convite de Sedgewick para ministrar uma revanche do concurso “Julio Cesar”. Ele aceita o convite, e então mais uma vez durante a competição Sedgewick trapaceia, mostrando novamente sua obsessão pela vitória, mas ainda assim não conseguindo vencer. “O Clube do Imperador”, em minha opinião, tem seu principal diferencial no