O cidadão contra a cidade ideal
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O Cidadão contra a Cidade Ideal A cidade helênica pelo fim do século VI, começa a tomar forma ,contudo ,a forma alcançada ainda era rústica ,muitas vezes crua .Ate o século IV ,a mais mais orgulhosa das cidades gregas da Ática ,senão da Ásia menor ,era pouco melhor que uma cidadezinha tanto no traçado de ruas quanto nas edificações .Apenas no fim do século voltaram-se os olhos para as Acrópoles. O retrato da verdadeira cidade helênica , que vem de Atenas com certa abundância de provas literárias ,se contrasta com o branco esplendor ,mármores ,de uma pureza e racionalidade que se revelavam na matemática de Pitágoras ou na logica de Parmênides . Na verdade a cidade visível , a cidade tangível , era cheia de imperfeições , as desordens do crescimento , as fermentações e secreções da vida , os restos não enterrados de formas superadas ,ainda não descentemente removidos, as relíquias de modos rurais ainda não ajustados as continuas provas e desafios da vida urbana .Quando se galgava o abrupto caminho da Acrópole de Atenas se completava a larga planície ,apenas não podia se esperar uma ordem prolongada nem harmonias continuadas . O aspecto de ordem q encontramos no fim da era helenística , a cidade foi um espirito encontrado no fim dessa época ,nas cidades do século V encontramos algo mais profundamente orgânico .Durante pouco mais de uma geração entre 480 e 430 a.C , a pólis, pela primeira vez assumiu uma forma ideal ,que distinguiu das aldeias e cidades mais antigas . Em verdade , os gregos acrescentaram à cidade um novo componente , o aparecimento do cidadão livre . O núcleo da cidade , o centro de suas atividades mais estimadas , era a acrópole ,morada dos Deuses da cidade ,suas encostas rochosas prestavam-se mais para a defesa que para a construção ,onde se a acrópole representa a cidade , no sentido vertical , ate os pontos mais distantes da superfície , o àgora a representa no sentindo horizontal, ultrapassando limites espaciais visíveis ,quase