O cavaquinho

Resumo: “O Cavaquinho” de Miguel Torga
Era a época de Natal, quando o homem mais pobre da vilela chamado Ronda prometeu ao seu filho Júlio, uma prenda de natal em troca do seu ótimo exame. No princípio o rapaz com 10 anos já sabia o que era a vida. Não havia dinheiro para comida quanto mais para prendas. Mas pela incerteza do rapaz de vez em quando ele metia algumas achas na lembrança do pai.
Na véspera do natal dia 23 o rapaz questionou o pai se ele iria à vila e se trazia a prometida prenda. O pai confirmou dizendo que sim. O caldo de couves e castanhas cozidas seria a sua ceia. Numa noite de inverno, a casa não era a mais própria ou a melhor pelas condições. Sentia-se o vento entrar pelo telhado e sair pela porta em forma de fantasma.
A ansiedade do rapaz deixava-o fora de si. Na cama a famosa lengalenga dita pela mãe e decorada pelo filho, mas naquela noite muito estimulado a querer saber todo o sentido da invocação.
Contudo, o rapaz sempre questionando o pai na incerteza da prenda. Júlio cai num sonho fundo. Na manha seguinte a mãe nao percebia as atitudes do filho, andava estranho desde a promessa do pai, cai a noite e o nevoeiro toma conta da escuridão, o tempo passava e nenhuma notícia do seu pai. Júlio obrigado a ir dormir, na cama ouvia a insegurança e a ansiedade da mãe esperando pelo seu marido.
Até que alguém bate a porta. Seria a péssima noticia que podia receber, o pai morto “e que no sítio onde cairá com a facada lá ficara, ao lado dum cavaquinho que lhe trazia”.
Apreciação Pessoal
Acho que o final da morte do pai Ronda podia ter sido melhor explicado, porque só sabemos que apareceu caído e morto com uma facada com um cavaquinho ao lado, o que a nossa imaginação nos leva a pensar que o pai roubasse o cavaquinho e o roubo o levasse a morte com uma facada.
Biografia de Miguel Torga
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais