O Cavaleiro preso na armadura
PÓS GRADUAÇÃO - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
INSTITUTO TAI
CURSO: Acupuntura e Práticas de Longevidade
DISCIPLINA: Psicologia Aplicada à Saúde
PROFESSOR: Felipe Starling
ALUNO: William Alves de Faria
Brasília, 17 de junho de 2014
O Cavaleiro preso na armadura é uma construção alegórica do homem moderno submetido à ideologia do trabalho, alienado em sua realidade que sem perceber constrói sua própria prisão representada na história por uma armadura.
A realidade condicionada que justifica os esforços empreendidos por aqueles que não veem e não compreendem essa condição, leva o personagem da historia a tornar-se obcecado pelo trabalho que no livro é salvar donzelas indefesas de malvados dragões. O personagem justificava sua obsessão com o fato de que era preciso trabalhar para manter a família e os bens. Mas numa situação limítrofe o Cavaleiro é obrigado a escolher entre o trabalho e a família, sua esposa Juliet impõem-lhe livrar-se da armadura para que não perca a família.
Assim o Cavaleiro resolve se despir da armadura, mas quando percebe que não será tão simples assim é tomado pelo desespero. Primeiramente solicita ajuda de um ferreiro que não consegue ajuda-lo, depois se dirige ao Mago Merlin, este lhe aponta um caminho a ser percorrido para se livrar de sua armadura, a Trilha da Verdade. O cavaleiro tem de passar por três castelos: o do Silêncio, do Conhecimento e do Castelo da Vontade e da Ousadia.
Esse caminho ou essa caminhada se refere ao autoconhecimento a que o personagem é submetido e na medida em que caminha e toma “consciência” de si próprio sua armadura vai se desfazendo. No fim, a moral da história é de que o apego aos bens materiais e superficiais não substituem as relações de família e amizade, também é revelado que o personagem central da história é o amor personificado no cavaleiro.
CONCLUSÃO
Este é um bom livro que serve a conjuntura atual e que provoca no leitor uma reflexão sobre