O cavaleiro preso na armadura - Síntese
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O CAVALEIRO PRESO NA ARMADURA – SÍNTESE Nós criamos máscaras diante da situação de se expor na sociedade, como forma de proteção sobre julgamentos e expectativas que os outros criam sobre nós, vamos nos blindando dentro de uma armadura, censurando nossos sentimentos e nos tornando cada vez mais obstinados pelo nosso serviço para que possamos transmitir um bom caráter, ganhar confiança e como resultado obtermos crescimento pessoal. Essas máscaras são construídas de acordo com o que acreditamos que devemos transmitir, como forma de encaixe perfeito procuramos por caminhos mais fáceis e agradáveis de percorrer para obter aprovação no meio social, não deixando que a nossa verdadeira intenção seja exposta, talvez por medo da reação dos outros que pode ser a de desaprovação, essa que causa medo devido às consequências negativas. As nossas intenções têm caráter próprio, o que eu penso ser correto pra mim não é o mesmo que é correto para a outra pessoa, mas acabamos moldando nossas intenções particulares para que haja um encaixe perfeito no meio social e muitas vezes nem nos damos conta de que não agimos mais com os nossos princípios mas sim para satisfazer a expectativa do outro, pois estamos de certa forma mascarados. Estamos tão preocupados com o que os outros pensam de nós, que acabamos nos tornando frios e calculistas, preocupados apenas com a imagem, deixando de nos preocupar com o que pensamos de nós mesmos. O que nós acreditamos ser uma boa intenção tem a ver com a construção do caráter, a demonstração de competência que temos para vencer os desafios através das respostas positivas que trazemos para os nossos compromissos de maneira honesta, fazendo o que tem que ser feito com as nossas reais intenções e tendo como resultado a resposta positiva, tanto pra mim quanto pro outro, inserido no mesmo meio. Quando fazemos o que é certo, os semelhantes aceitam e isso define o correto, quando não temos certeza do correto nos moldamos de acordo