Artigo
Carolina Amaral (2141030), Filipa Rodrigues (2100834), Helena Martins
(2110221) e Rita Amaral (2110232)
ISCAP/IPP, Rua Jaime Lopes Amorim, s/n 4465-004 S. Mamede Infesta, Porto, Portugal carolina-amaral@live.com.pt, filiparodrigues29@gmail.com, rita-amaral@live.com.pt, helenarpm6@gmail.com RESUMO
O crescimento do volume de dados e a necessidade de filtragem e transformação dos mesmos em informação útil para as organizações fez surgir a necessidade de implementação de sistemas de Inteligência Organizacional com o intuito de auxiliar as organizações a tomar decisões inteligentes. A implementação de um tipo de sistema como este acarreta questões éticas e legais que questionam o seu funcionamento e viabilidade, uma vez que suscitam dúvidas quanto à utilização dos dados dos clientes a terceiros, o que pode muitas vezes ameaçar a privacidade dos mesmos. Neste artigo pretendemos não só dar a conhecer as inúmeras vantagens de implementação de um sistema de BI, assim como evidenciar as potenciais ameaças e dúvidas inerentes à utilização dos mesmos nas organizações.
PALAVRAS-CHAVE
Business Intelligence, Ética, Legalidade, Informação, Dados, Privacidade.
1 INTRODUÇÃO
O Business Intelligence (BI) surgiu face à necessidade de disponibilizar informação de qualidade e em tempo real, não só para facilitar a tomada de decisão, como também permite obter inúmeros benefícios para a organização. No fundo, estas decisões são baseadas em análises de dados que são recolhidos e agregados num repositório central, denominado de Data Warehouse, que integra todo o volume de dados de uma organização e auxiliam a mesma a ter informação precisa, tornando possível elaborar melhores planos estratégicos, obter processos mais eficientes e economizar custos. A
Data Warehouse (DH) funciona como uma base de dados agregadora que permite o tratamento e análise dos dados, ao mesmo tempo que são aplicadas técnicas de