O caso dos exploradores de cavernas
Matrícula:
Turma:
Disciplina:
Professor
(O caso dos Exploradores de cavernas)
Brasília, 27 de agosto de 2013.
Em maio de 4299, cinco exploradores de cavernas, durante uma expedição, foram surpreendidos por um deslizamento de pedras que os isolou do mundo exterior. Por não terem voltado no prazo normal os familiares notificaram o Secretário da sociedade que montou uma expedição de resgate.
Iniciados os trabalhos de resgaste foi constatada a extrema dificuldade de acesso e graves riscos presentes na operação. Com os avanços ocorreram vários deslizamentos sendo que um deles levou a óbito dez operários que participavam do resgate.
Após vinte dias por meio de uma máquina sem fio capaz de enviar e receber mensagens, descoberta entre os isolados, começou a comunicação com a equipe de resgate. Os exploradores queriam saber quantos dias faltavam para serem resgatados. Os engenheiros responsáveis informaram que levaria, no mínimo, mais dez dias. Diante da informação e devido a escassas provisões foram feitas duas indagações: quantos dias ainda poderiam sobreviver sem alimentação e, caso não pudessem, se seria possível caso consumissem carne humana.
O primeiro questionamento foi respondido pelo chefe do comitê médico. Informando que havia poucas possibilidades de sobrevivência, o segundo foi respondido positivamente, mas com certa relutância, devido a extrema complexidade da situação.
Foi perguntado se um juiz e um padre pudessem opinar a respeito da licitude e moralidade do assunto, mas ninguém se apresentou. Após algum tempo a comunicação foi interrompida e após trinta e dois dias, após acessarem a caverna, descobriu-se que Whetmore tinha sido morto pelos companheiros.
Em depoimento foi relatado que Roger Whetmore havia proposto o sorteio para saber quem seria sacrificado, mas antes do início teria se arrependido não querendo participar do sorteio. Acusado por traição por seus companheiros foi obrigado a participar,