O caso dos exploradores de carverna
Após o resgate dos acusados e depois de terem permanecido algum tempo em um hospital onde foram submetidos a um tratamento para desnutrição e choque emocional, foram denunciados pelos homicídios de Roger Whetmore.No jugamento,depois de ter sido concluído a prova,o parta-voz dos jurados(de profissão advaogados)perguntou ao juiz se os jurados podiam emitir um veredicto especial, deixando o juiz dizer se, em conformidade com os fatos provados, havia culpabilidade ou não dos réus. Depois de alguma discussão, tanto o representante do Ministério Público quanto o advogado defensor dos réus, manisfestaram sua concordância com tal procedimento, o qual foi aceito pelo juíz. Em um longo veredicto especial o juiz acolheu a prova dos fatos como acima o relatei e ainda que se com fundamentos nos mesmos, fossem acusados considerados culpados, deveriam ser condenados.
Com base neste veredicto o juiz de primeira instância decidiu que os réus eram culpados do assassinato de Roger Whetmore. Em consequência sentenciou-os à forca,não lhe permitindo a lei nenhuma descrição com respeito à pena ser imposta. Dissolvido o júri, seus membros enviaram uma petição conjunta ao chefe do Poder Executivo pedindo que a sentença fosse comutada em prisão de seis meses. O juiz de primeira instância endereçou uma petição similar à mesma autoridade.
Foster,j
Concluo, portanto, que no momento em que Roger Whetmore foi morto pelos réus, eles se encontravam não em um “estado de sociedade civil” “mas em um “estado natural”, como se diria no singular linguagem dos autores do século XIX” A consequência disto é que a lei que lhes é aplicável não é a nossa, tal como foi sancionada e estabelecida, mas aquela apropriada a sua condição. Não hesito em dizer que segundo este princípio eles não são culpados de qualquer crime. Há os que protestam em altas vozes, dizendo tratar-se de usurpação judicial, sempre que um tribunal, depois de analisar o proposito de uma lei, dá às