O caso dos Exploradores da carverna

EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE ARACAJU – SERGIPE
Processo nº *00061.*900/2010

O MINISTÉRIO PÚBLICO DA VARA CRIMINAL DE ARACAJU-SERGIPE, nos autos do processo-crime que move contra, MEMBRO 1 DA SOCIEDADE ESPLEOLÓGICA, MEMBRO 2 DA SOCIEDADE ESPLEOLÓGICA, MEMBRO 3 DA SOCIEDADE ESPLEOLÓGICA E MEMBRO 4 DA SOCIEDADE ESPLEOLÓGICA, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,apresentar suas ALEGAÇÕES FINAIS nos seguintes termos:

Os fatos imputados aos réus na denúncia foram comprovados de maneira total e existem provas suficientes para a condenação.

É fato concreto que no dia 02 de maio de 2010, os réus junto com a vitima, ROGER WHETMORE, penetraram na Caverna Rocha Calcária, localizada nas proximidades da BR 306 no município de Aracaju-Sergipe, e quando estavam distante da entrada, eis que houve um desmoronamento de terra, que resultou no bloqueio da única saída, assim que os cinco homens aperceberam da situação em que se encontravam, concentraram-se próximos á entrada obstruída. Quando as famílias dos exploradores tomaram conhecimento que estes não haviam retornado para suas casas, entraram em contato com as autoridades competentes que suplementaram forças de resgate. É do conhecimento geral que estas autoridades não pouparam esforços financeiros e físicos. Nesta empreitada para salvar as cinco vidas, 10 operários morreram. No dia 22 de maio do mesmo ano, obteve-se o primeiro contato com os exploradores, através de um radio transistorizado. Os exploradores foram notificados do tempo que teriam que esperar para que a equipe pudesse libertá-los. Era a famosa “Luz no fim do túnel” Até então, os cinco homens eram membros da Sociedade Espeleológica – Organização amadorística de exploração de cavernas. No dia 03 de junho de 2010 todos os esforços foram recompensados com a desobstrução da caverna, mas aí a constatação de que não 5 homens estariam vivos, mas apenas quatro. Pois um homem, ROGER WHETMORE, tinha sido brutalmente