O Caso do ônibus 174

1806 palavras 8 páginas
O Caso do ônibus 174

O caso do ônibus 174 foi um assalto mal sucedido do qual o autor do crime, Sandro Rosa do Nascimento, fez alguns passageiros de reféns sob a mira de uma arma de fogo.

Quando Sandro entrou no ônibus, um dos passageiros percebeu o revolver em sua cintura e, então acenou para uma viatura da polícia que estava próxima ao local. Sem ter como escapar, Sandro fez alguns reféns no ônibus. Ao passar do tempo, o mesmo foi liberando algumas vítimas até restarem quatro mulheres.

Durante toda a ação Sandro assegurou ás reféns que não tinha a intenção de matá-las. No entanto, pediu que as mesmas simulassem a todo o momento que estavam desesperadas, pois Sandro afirmava a imprensa e a polícia que iria matá-las ás 18h00.

Algum tempo depois, Sandro decidiu sair do ônibus usando a professora Geisa como escudo. Um dos polícias do BOPE aproximou-se dos dois para atirar em Sandro, entretanto, o disparo atingiu o rosto de Geisa. Como reação, Sandro deu três disparos que atingiram as costas de Geisa, que veio a falecer no local do crime. Em seguida, Sandro foi imobilizado e conduzido para uma viatura militar, onde foi asfixiado até a morte pelos próprios policiais.

Antes de qualificar Sandro como um bandido perigoso e querer fazer justiça com as próprias mãos, como aconteceu neste caso, é necessário estudar as condutas desviantes e as reações sociais que o levaram a praticar tal crime (Criminologia).

E, analisando sob este ponto de vista, longe do senso comum, fica evidente que, por Sandro ter presenciado, quando ainda criança, a mãe, que estava gestante, sendo degolada; em consequência, Sandro cresceu sem uma estrutura familiar, morando nas ruas, onde foi vítima da Chacina da Candelária e viu algum de seus amigos morrerem por homens que, supostamente, seriam polícias; além disso, Sandro sempre conviveu com a desigualdade e discriminação social; não obstante, todas as vezes que Sandro foi preso, com

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