Análise Ônibus 174
TELEJORNALISMO: A análise do documentário do ônibus 147 e a diferença entre edição de texto para matérias rotineiras e matérias especiais e matéria estilo documentário documentários.
Documentário “Ônibus 174”
A notícia sobre o sequestro com reféns do “ônibus 174” em pleno bairro Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro foi um incidente que levou a morte do, na época, protagonista-assaltante Sandro do Nascimento e a, professora-refém, Geisa Firmo Vasconcelos. O fato aconteceu em 12 de junho de 2000. Muitos telejornais transmitiram o sequestro ao vivo. Foram quatro horas de gravação e inúmeras reportagens exibidas sobre o ocorrido que colocou em questão a segurança do país.
José Padilha conseguiu dar vida ao caso novamente, só que desta vez, ele trouxe olhares diferentes. Padilha transmitiu ao telespectador, dois anos depois do sequestro ao ônibus 174, um olhar por muitas vezes esquecido ou ignorado pela sociedade. Ele retratou várias fases de Sandro do Nascimento. Desde a sorte de ter sobrevivido à chacina da Candelária – quando criança – até se transformar em um bandido. Dessa forma, Padilha propõe uma reflexão sobre as origens da violência no Brasil.
Com uma apuração mais profunda e imparcial, o documentário consegue humanizar o sequestrador através de depoimentos sobre sua trajetória de vida e sobre o sequestro. A ideia foi mostrar que o problema era muito maior do que se imaginava em um primeiro momento.
As câmeras mostram, em plano aberto, reféns sendo libertados e o sequestrador saindo do ônibus. Um policial despreparado se aproxima de Sandro e Geise e atira. As câmeras flagram assaltante e refém caírem no chão. Depois, em um replay mais detalhado da cena, as imagens dizem que o policial erra o tiro e acerta de raspão Geise, que ainda leva mais três tiros de Sandro. Ali mesmo ela morre e Sandro, em meio a vários flashes e câmeras, é levado ileso para a viatura da PM que o mata asfixiado logo em