O CASO DE DORA
O presente caso clinico é a historia de uma jovem histérica, de apenas 18 anos que Freud atendeu por apenas três meses conhecida pelo pseudônimo de Dora entre outubro e dezembro de 1900. No inicio de 1901 ele escreveu sobre o caso, mais só foi publicado em 1905, com o titulo Fragmento da análise de um caso de histeria. Este caso trata-se de uma descrição de um fragmento do caso em si, pois este ainda possuía alguns enigmas a serem desvelados. Alguns pontos da análise ainda estavam incompletos e por isso não foi possível a Freud alcançar, ou inferir seus conteúdos devido ao abandono do caso pela própria paciente, três meses após o início do tratamento. Este abandono, por parte de Dora, a Freud fez com que ele, mais tarde, admitisse que este caso tratava-se de um fracasso clínico. Quanto à escolha do nome Dora para designar sua paciente, Freud, por questões éticas, usa este Pseudônimo. Mas o verdadeiro nome de Dora era Ida Bauer (1882-1945). Dora foi tratada durante três meses, no final de 1900. Seu caso foi descrito em Janeiro de 1901 e publicado em 1905. O circulo familiar de Dora incluía seu pai que era uma pessoa dominante deste circulo sua mãe e seu irmão um ano e meio mais velho que ela (Dora). O seu pai era um grande industrial e sempre proporcionou uma situação financeira muito cômoda a Dora e sua família, dominante pelos seus traços de caráter e circunstância de vida qualquer um que o observasse poderia notar ativos talentos incomuns. Com relação à mãe de Dora, Freud a imaginava como uma mulher inculta, fútil, concentrava todos os seus interesses nos assuntos domésticos, imaginava porque nunca conhecera pessoalmente e concluía a respeito da personalidade da mãe de Dora apenas baseado nos relatos trazidos até ele pelo seu marido e pela sua filha. Freud denominou seu caso como “psicose da dona-de-casa”, pois ocupava o dia todo em limpar e arrumar. A relação mãe e filha era muito pouco amistosa, havia vários anos. Dora