Sistema Reprodutor Anfíbios e Mamíferos
Anfíbios
A reprodução dos anfíbios quase sempre se dá no meio aquático. Nos tritões e nas salamandras, a fecundação é interna: o macho introduz o espermatóforo, espécie de saco de espermatozóides, no corpo da fêmea, por meio de uma expansão da cloaca. Nos sapos e nas rãs é externa. Na época do cio, os machos desses anfíbios emitem sons ruidosos (o "coaxar") por meio de seus sacos vocais e formam verdadeiros coros em que vários indivíduos cantam alternadamente. Durante o acasalamento montam sobre as costas das fêmeas, que costumam ser maiores do que eles. O casal permanece unido e imóvel em longo abraço, que pode prolongar-se durante horas, até que a fêmea expele os ovos, que são fecundados pelo esperma do macho na água.
Os ovos se dispõem em longos cordões ou fileiras, envoltos por uma bainha gelatinosa, e se depositam no fundo de águas paradas. Todos os anfíbios sofrem metamorfose. Assim, o aspecto da larva não é igual ao do adulto, especialmente no caso de rãs e sapos, nos quais é dotada de cauda e se chama girino. Pouco a pouco, as larvas vão desenvolvendo as extremidades, primeiro as anteriores e depois as posteriores, enquanto a cauda se reduz progressivamente até desaparecer. Também se formam os pulmões e as brânquias degeneram. Esse processo é regulado pela tireóide, glândula que promove o metabolismo e o desenvolvimento e que, para atuar, depende da presença de iodo no organismo. Na ausência desse elemento, a metamorfose não se processa. Muitos anfíbios conservam o aspecto larvar durante grande parte de sua vida e até ao longo de toda ela.
Repteis
O sistema reprodutor dos répteis foi um importante fator de adaptação desses animais ao ambiente terrestre. Os répteis fazem a fecundação interna: o macho introduz os espermatozóides no corpo da fêmea. A maioria é ovípara, ou seja, a fêmea põe ovos, de onde saem os filhotes. Esses ovos têm casca rígida e consistente como couro. Os ovos se desenvolvem em ambiente de baixa umidade.
A