O capítulo seis (Pescadores e Anzóis)
O capítulo seis (Pescadores e Anzóis) talvez seja o mais esclarecedor para o principiante da leitura ou do trabalho científico.
Resgatando a frase usada por Karl Popper como epígrafe de seu livro A lógica da investigação científica, "Teorias são redes; somente aqueles que as lançam pescarão alguma coisa", Rubem Alves, faz uma semelhança, embora ressalvando a sua incompletude, entre o pescador e o cientista, as redes e as teorias, os peixes e os objetos de estudo, os anzóis e os métodos de pesquisa e investigação.
Leva-nos, assim, a entender que o que não é significativo para o cientista não deve ser considerado no decorrer do seu trabalho, ou seja, há que se ter um foco bem definido, uma questão bem formulada, uma hipótese passível de teste, para que o resultado (a pesca) corresponda ao que o cientista (o pescador) buscou como solução para o problema (o peixe). Mais uma vez, o alerta: o pescador, com freqüência, se arvora em dizer que conhece o mistério da lagoa por haver pescado um peixinho; não se sabe, entretanto, se ele utilizou a rede certa ou se haveriam diferentes tipos de peixe cujo melhor instrumento de pesca seria o anzol.
1º Período de Administração
Aluna: Milka Nunes
Exercício da Apostila Cap. 6
1. Comente: “ Teorias são redes; somente aquelas que lançam pescaram alguma coisa”.
Rubem Alves, faz uma semelhança, entre o pescador e o cientista, as redes e as teorias, os peixes e os objetos de estudo, os anzóis e os métodos de pesquisa e investigação.
A teoria não surge sem esforço do cientista, ele precisa mentalizar qual é seu objeto de estudo, qual será sua ferramenta (método), agir de forma indireta, o organizar ideia, o peixe não será pescado sem lançar a rede, pescador (cientista) construiu sua rede (teoria) com fios (palavras), pois não á como pescar o peixe (objeto de estudo) sem lançar a rede (teoria/ construir com palavras e ideias) e também idealizar a ferramenta de