O Capital e o Capitalismo em Perspectiva Histórica
Autor: Paul Singer
Na antiguidade o capital comercial existia no mercado de escambo, e posteriormente, com a expansão deste mercado, houve a necessidade de um mercador para desempenhar as atividades mercantis permitindo maior dedicação dos produtores à produção direta.
O ganho do mercador resulta na diferença do preço que ele compra para o preço que vende as mercadorias, o que faz dele um capitalista.
Em relação ao capital o autor aponta para duas escolas de pensamentos: o marginalismo, que defende que o capital é representado pelo conjunto de recursos materiais ou mentais que permitem ao homem elevar sua produtividade, constituído por “coisas” de que os homens podem se apropriar, e o marxismo que afirma que o capital é constituído por uma relação social na qual os meios de produção podem ser apropriados individualmente, onde o produtor é dono do capital, mas não tem propriedade dos meios de produção, mas sim trabalhadores que recebem sua parte do produto a título de salário.
O autor faz uma analogia das alterações que o capital e sua forma de utilização vêm sofrendo no decorrer dos acontecimentos históricos em detrimento das necessidades de produção e crescimento industrial.
O surgimento do capital comercial e após o capital de circulação com a existência da moeda, movimentando a economia com o acumulo de valores que deu poder de compra acumulado e atividade do capitalista usurário.
Com a Revolução Industrial houve um aperfeiçoamento do produto com ganhos significativos, porém um elevado número de pessoas foram substituídas por maquinas e equipamentos, e com esses avanços tecnológicos passou a exigir capitais crescentes para sua aplicação.
Apesar de todo esse avanço na produção dentro do sistema capitalista existe podemos notar o rumo do capital restringindo-se ao poder de cada vez menor grupo de pessoas, consequências do capitalismo, contribuindo para desigualdade social existente nos dias