O capital e as tecnologias da Educacação
1. INTRODUÇÃO
A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Com essa diretriz, os sistemas de ensino tem obrigação legal de promover oficialmente a prática da educação ambiental. Nesta perspectiva, a partir de atividades voltadas a identificação, compreensão e reflexão dos problemas ambientais e potencialidades existentes no município de Lagoa Real, enfatizamos a escolha de um tema muito importante, polêmico e que está atualmente em discussão, o que se trata da “Educação Ambiental no Contexto Escolar”, o qual contribuiu, significativamente, para uma maior articulação entre as várias disciplinas, possibilitando, ainda, uma maior participação dos atores sociais envolvidos no Projeto (alunos, professores, diretores, pesquisadores e toda comunidade).
O ambiente escolar constitui um espaço extremamente privilegiado para o desenvolvimento da Educação Ambiental, possibilitando a realização de inúmeros estudos na área, como por exemplo, a análise da percepção ambiental pelos atores e comunidades, a organização de projetos envolvendo a comunidade escolar e do entorno da escola no sentido de diagnosticar e propor soluções, para minimizar os problemas ambientais da mesma. Além disso, embora as críticas sobre a inclusão do tema “meio ambiente” como um dos temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, MEC, 1997) a implementação como política pública pelo MEC do Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola (BRASIL, MEC, 2001) e, as recomendações do texto da Lei 9795/99 (Política Nacional da Educação Ambiental), nos levam a refletir sobre os desafios das Universidades na formação inicial e continuada de educadores para o processo de incorporação da Dimensão Ambiental (GUIMARÃES, 1995 - 2000) e, com ela, da Educação Ambiental, nos