O caminho do arrebatamento
Na história de Gideão, o arrebatamento não é mencionado de forma literal, mas existem diversas indicações que apontam em direção a ele e que podem nos ajudar a explicá-lo. Consideramos que a história de Gideão tem muito conteúdo profético e que ela nos mostra o futuro de Israel e o tempo da Grande Tribulação. Portanto, podemos usá-la para analisar a volta de Jesus para Sua Igreja. Pois as histórias de Deus com Israel e com a Igreja se entrelaçam, ou seja, se sobrepõem: quando chegou a hora do nascimento da Igreja de Jesus, no dia do Pentecoste, Deus como que deixou Israel de lado, e, desde a fundação do Estado de Israel, no dia 14 de maio de 1948, o Senhor voltou a agir com, em e através de Israel, o que nos mostra que a retirada da Igreja de Jesus da terra está próxima.
Os sinais do arrebatamento
Nos três capítulos sobre Gideão e os midianitas (Jz 6-8) fala-se repetidamente da trombeta com que o povo foi chamado a se reunir em torno de Gideão. Em todos os acontecimentos dessa batalha que viria, a trombeta foi um elemento chave, sendo citada sete vezes, pela primeira vez em Juízes 6.33-34: – "E todos os midianitas e amalequitas, e povos do oriente se ajuntaram, e passaram, e se acamparam no vale de Jezreel. Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele." Esse é também o sentido por ocasião do arrebatamento: quando soar a trombeta, a Igreja será reunida, revestida com o Espírito Santo e arrebatada ao encontro do Senhor Jesus. Está escrito: – "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com