O brinquedo artesanal
Os brinquedos artesanais agem de forma interativa no mundo de fantasias da criança, aproximando-a da realidade social em que vive, desenvolvendo experiências internas e externas ao seu mundo, promovendo melhores resultados na aprendizagem. Com o advento da revolução industrial, o brinquedo sofreu grandes modificações tecnológicas. Diminuiu a demanda artesanal e a sociedade passou a consumir os brinquedos industrializados, com novas formas e roupagens que fugiram da realidade social das crianças de classe média e baixa. Mas apesar do avanço tecnológico, o brinquedo artesanal continua com a sua identidade cultural, que encanta as crianças de todas as gerações e classes sociais, ricas e pobres. O brinquedo artesanal nunca deixou de ser fabricado, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, onde o artesanato é o meio de subsistência da maioria da população.
É grande a variedade destes brinquedos, que vai desde os carrinhos de madeira ou de lata, bonecas de pano, marionetes, aviãozinho de papel, pião, baladeiras, estilingue, badoque, papagaio ou pipa, peteca e outros. Todos são encontrados nas feiras livres, mercados, mercearias e museus.
A sucata, pode ter aspecto de “lixo”, de amontoado de cacarecos misturados, confusos, difíceis de serem distinguidos, parecendo lixo real, Por outro lado, pode dar origem a objetos construtivos, expressivos. No sucateiro envolve ampla pesquisa de materiais. Como? Separando materiais segundo critérios estabelecidos: texturas, consistências, cheiros, cores, tamanhos. Esses materiais reunidos exigem separação, classificação e ordenação.
No trabalho com sucata nada é previsto rigidamente, nada se oferece pronto. É preciso descobrir formas, maneiras variadas de empregar o mesmo material e construir.
Tipos de materiais
Sucata natural: sementes, pedras, conchas, folhas, penas, galhos, pedaços de madeira, areia, terra, dentre outros.
Sucata industrializada: embalagens, copos plásticos, chapas