O brincar
NOME: Andrea Aparecida Berti – Psicóloga – UNIP/1999
Especializanda em Saúde Mental e Intervenções Terapêuticas: casal, família, grupo e instituições – CEFAS – Unidade Sorocaba.
Módulo: Psicoterapia de Casal, Família, Crianças e Adolescentes: teoria e técnica.- JUL/12
NOME DA PROFESSORA: Delia María De Césaris Psicanalista e Psicopedagoga Mestre em Psicologia – UNIMARCO Doutoranda em Psicologia – USP
RESUMO:
Escolhi o texto O BRINCAR E A EXPERIÊNCIA ANALÍTICA de Sérgio de Gouvêa Franco, jun/2003-RJ, para o desenvolvimento do texto que segue abaixo.
O BRINCAR
A criança possuí uma linguagem diferenciada do adulto, e o terapeuta pode entender esta forma de comunicação como por exemplo no brincar. É sabido que outros profissionais da área da psicanálise já haviam percebido a importância da brincadeira no processo terapêutico, como por exemplo Klein. Mas Winnicott modifica o olhar sobre o brincar e cria uma teoria a partir de seus estudos sobre objetos transicionais.
Winnicott nos diz que a psicoterapia se efetua na sobreposição de duas áreas do brincar, a do paciente e do terapeuta.
O brincar funciona dentro de um tempo e de um espaço, determinado pelo autor como “espaço potencial” que existe entre a mãe e o bebê. Neste espaço há variações dependendo das experiências adquiridas pelo bebê e sua relação com o mundo.
Lembrando que o brincar também se manifesta nos adultos, onde podemos observar tais manifestações em seu senso de humor, seu timbre de voz ou nas escolhas das palavras.
A brincadeira é algo universal, natural e saudável a todas as crianças, pois facilita o crescimento, o desenvolvimento psicomotor, as relações psicossociais, a comunicação, entre outros tantos benefícios.
No brincar a criança se constitui como sujeito, é muito mais que uma manipulação de objeto ou um jogo. Ao brincar o sujeito constrói o próprio Self.
Brincar é fazer, brincar é vir a Ser.
A criança brinca com mais facilidade quando a