O brasil não é para amadores
SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E APLICADA
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÕES E AMBIENTE SOCIOECONÔMICO
ACADÊMICO: FRANCISCO SOUZA
Resenha
O Brasil não é para amadores
V Empresas modernas, empresários nem tanto
A evolução dos empresários e dos capitalistas estiveram, nas etapas mais primitivas, intimamente associadas, a ponto de se confundirem. Embora possuam características diferentes, nessa etapa, não há distinção entre as duas funções: a do empreendedor, capaz de lidar com novas combinações de fatores; e a do capitalista, encarregado de financiar o empreendimento. Essas características estavam associadas especialmente porque os empresários dos tempos mais antigos acumulavam as funções de capitalista e de perito técnico de suas próprias empresas.
Em estágios mais desenvolvidos da empresa capitalista, a propriedade da empresa pode ser dividida entre mais de uma pessoa (o capitalista), o que acaba distanciando e deixando claras as distinções das figuras do capitalista e do empreendedor. Nesse estágio mais avançado, a figura do empreendedor pode ser substituída pelo administrador profissional, assumindo o papel de levar a cabo novas combinações de fatores.
As pequenas empresas no mundo todo nascem na mão de capitalistas empreendedores, e no Brasil não poderia ser diferente; essas pequenas empresas são dependentes muito mais da habilidade manual de seus criadores que de seu capital. A história empresarial brasileira está repleta de exemplos de pessoas que começaram com pouco ou quase nada, mas com sonhos e habilidades de sobra. Assim foi a história de milhares de brasileiros e imigrantes que desembarcaram na Estação da Luz e no píer da Praça Mauá, trazendo consigo muitos sonhos, que começaram a concretizar em pequenas oficinas, e às vezes uma mala de amostras na mão, para acabar se tornando grandes empresas familiares.
Referência: Livro O Brasil não é para amadores. Belmiro