O Brasil na Primeira Guerra Mundial
Nas Guerras Mundiais
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
No momento que é declarada a Primeira Guerra Mundial, a posição oficial do Brasil foi de neutralidade, no dia 4 de agosto de 1916. Neste momento histórico, a economia brasileira se baseava praticamente toda na produção agrícola cafeeira, e exportava café principalmente para a Europa. A decisão de neutralidade visa preservar os mercados estrangeiros.
Devido às dimensões que a guerra tomou, os países envolvidos realizaram muitos cortes de consumo e racionamento (por isso também é considerada uma guerra total). Por isso o café, que era um produto supérfluo, rapidamente deixou de ser consumido. Isso gerou uma grave desestabilização da economia. No ano seguinte uma embarcação brasileira chamada Paraná foi abatida por forças alemãs. Seis meses depois outra embarcação foi atingida. Tudo isso, somado à crise econômica fez com que o Brasil participasse da guerra, acompanhando a decisão dos EUA. Venceslau Brás, na época presidente do Brasil, aliou-se à Triplece Entente (Estados Unidos, Iglaterra e França) contra a Tríplece Aliança (Alemanha, Império Austro-húngaro e Império Turco-otomano). Mesmo com a entrada do Brasil na guerra, sua participação não teve um papel muito protagonista nesta. Restringiu-se a enviar pilotos, oferecer navios e apoio médico. Também forneceu suprimentos agrícolas e matéria prima para a Tríplice Entente, participação mais efetiva. Fica muito claro que a influencia brasileira na guerra foi mínima, se comparada a influencia da guerra no Brasil. Com a economia cafeeira abalada, o Brasil abriu portas para que a industrialização se fortalecesse aqui. Com o enfraquecimento das empresas européias durante a guerra e com o enfraquecimento da economia brasileira, a industrialização se desenvolveu também porque havia aqui matéria prima barata e mão de obra barata.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
No período que a Segunda