Primeira guerra mundial para o brasil
No início da guerra, apesar de neutro, o Brasil enfrentava uma situação social e econômica complicada. A sua economia era basicamente fundamentada na exportação de apenas um produto agrícola, o café. Como este não era essencial, suas exportações (e as rendas alfandegárias, a principal fonte de recursos do governo) diminuíram com o conflito. Isto se acentuou mais com o bloqueio alemão e, depois, com a proibição à importação de café feita pela Inglaterra em 1917, que passou a considerar o espaço de carga nos navios necessário para produtos mais vitais, haja vista as grandes perdas causadas pelos afundamentos de navios mercantes pelos alemães.
Causas diplomáticas:
No dia 11 de abril de 1917 o Brasil rompeu relações diplomáticas com o bloco germânico, e, em 20 de maio, o navio Tijuca foi torpedeado perto da costa francesa por submarino alemão. Nos meses seguintes, o governo brasileiro confiscou 42 navios alemães que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra, essa quantia considerável de navios passou a corresponder a um quarto da frota brasileira.[4]
No dia 27 de julho de 1917, o vapor brasileiro Lapa foi atingido por três tiros do canhão de um submarino alemão.
Em 18 de outubro de 1917, um outro navio mercante Macau foi torpedeado por submarino alemão U-93.
No dia 23 de outubro de 1917 o cargueiro nacional Macau, um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão U-93, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro.
Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917, o país declarou guerra à aliança germânica.
Em 4 de novembro de 1917, os navios Guaíba e Acari foram torpedeados por mesmo submarino alemão U-151. Causas Econômicas:
As novas valorizações do café – Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (19141918), o Brasil, cuja economia estava voltada para o mercado externo, sofreu imediatamente suas conseqüências. Não só porque, a partir de 1917, participou diretamente do