O Brasil na primeira e segunda Guerra Mundial
Professora Eliane Yambanis.
Cauê e Ivan nº 4 e 8
São Paulo, SP
Setembro de 2015
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 1914 - início da primeira guerra mundial -, o Brasil, assim como boa parte dos países da América, incluindo os Estados Unidos, tomou a decisão de manter-se neutro. Por ser um país cuja economia girava em torno da exportação do café, a guerra provocaria um grande baque ao Brasil devido à queda nas vendas do produto para os países que participavam da guerra, como o Reino Unido, um dos maiores importadores de tal mercadoria. O país também manteve sua neutralidade em respeito a diversos imigrantes alemães e seus descendentes (entre eles, o ministro Lauro Müller) que moravam no Brasil, mas ainda tinham um forte sentimento nacionalista em relação à Alemanha.
Esta neutralidade acabou em 1917, quando a Alemanha começou a atacar navios mercantes brasileiros, matando alguns navegantes e afundando a carga. Com a notícia de tais atos, começaram a haver alguns protestos por parte da população. Em Porto Alegre e em Petrópolis, chegaram a atacar diversos comércios cujos donos tinham ascendência alemã. Então, em 26 de outubro de 1917, o Brasil declarou oficialmente sua aliança à Tríplice Entente.
Na época do conflito, o exército brasileiro era bem pequeno, portanto enviou poucos soldados ao front. Sua maior contribuição foi através do envio de médicos para auxiliar os franceses e alguns pilotos de avião, e para ajudar no território inglês. O maior número de causalidades de brasileiros na guerra não foi em conflitos, mas devido à gripe espanhola, que matou mais de 150 marinheiros que iam para Gibraltar.
Depois da guerra o Brasil assinou o tratado de Versalhes e, como recompensa pela sua ajuda, foi reembolsado pela Alemanha por parte da carga de café bombardeada, além de manter os navios alemães que haviam sido capturados em seus portos.