O beneplácito da desigualdade: breve digressao sobre racismo
Na antiguidade não existia o termo Raça. Era usado o adjetivo bárbaro pelos gregos para denominar os estrangeiros. Posteriormente, este adjetivo se tornou uma forma de nomear todos aqueles que eram habitualmente cultural distinto dos mesmos.
Após assumir o sinônimo de incivilidade, ferocidade e crueldade, neste mesmo sentindo, eurocêntrico, a definição de bárbaro se manteve na idade média. O termo impôs um novo sinônimo para designar os outros pagãos, os sem religião ou os que não seguiam o cristianismo.
A noção de raça teria surgido a partir do conceito grego Ethos (base para a moderna noção de etnia) sua definição é cultural, porém, a partir do século XVI foram acrescentadas as percepções acerca de distinção biológica com as noções articuladas pela a historicidade das bíblia, por meio das teses monogenistas e poligenistas.
O primeiro aspecto que causou estranhamento e foi utilizado como base classificatória para as hierarquias sociais pela ciência no século XVI, foi a cor da pele. Assim, foram criados vários foram criadas várias especulações sobre a colocação do homem diferente fisicamente dos europeus, dentro da sociedade hierarquizada pela ciência.
Anterior a classificação de raça do século XIII, foi estabelecido um sistema hierárquico de classe denominado cadeia do ser, onde a ordem da natureza, das , coisas existentes no universo, era pautada na vontade do criador.
Os cientistas seguidores da categoria taxonômica apontaram a possibilidade de classificação. Como Linnaeus, dividiram o homem em espécies. Este cientista dividiu o homem em quadro espécies.
Ensaístas como Gobineau, pensadores e cientistas de diferentes áreas do conhecimento sucumbiram aos determinismos raciais, dividindo a humanidade em tipos superiores e inferiores e condenando a