Fichamento
Argumento Principal / Ideia: “Na forma ideológica dos nacionalismos, desde o século XIX, o Estado-nação é imaginado, idealmente, para reconhecer como cidadãos apenas aqueles classificáveis como nacionais (...)”. “As minorias, quaisquer que sejam seus elementos de identificação (raça, cultura, religião etc) ou de formação (migração, escravidão, colonialismo, alteração de fronteiras etc), perturbam a ordem natural imaginada para o Estado-nação.”. “Na antiguidade não se falava em raças, mas o conceito-chave da discursão da diversidade – barbarismo (e seus cognatos bárbaro e barbaridade) – surgiu na Grécia, para distinguir os gregos dos outros povos (...)”. “logo se tornou palavra denotativa de desigualdade cultural e incivilidade, pois a natureza bárbara sempre foi definida por distintivos como a ferocidade e a crueldade (...)”. “uma concepção restrita da humanidade e o corolário disso, supõe que aquilo que nós não somos é aquilo que os outros são.”. “À parte as analogias bíblicas sempre presentes nessas classificações, no início do século XVI, o termo bárbaro adquiriu dois significados relacionados: era amplamente aplicado aos povos não cristãos e, mais frouxamente, era usado para descrever qualquer grupo humano que s comportassem de modo incivil, selvagem.”. “Talvez a primeira diferença a chamar a atenção foi a cor da pele, inicialmente atribuída à maior ou à menor intensidade da luz solar e, no século XVIII, transformadas num dos primeiros critérios classificatórios das hierarquias raciais produzidas pela ciência”. “Para Montaigne, o único motivo pelo qual os povos são bárbaros é o fato de os seus costumes serem diferentes dos nossos.”. “A grande cadeia representava a ordem universal da natureza segundo o plano do criador (Deus) – um instrumento de hierarquização das coisas terrestres e divinas, pautado pelas semelhanças e diversidades.”. “A partir de Linnaeus, a anatomia comparada e