O banquete Platão

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O Banquete, de inicio, tem como objetivo uma reunião comemorativa à tragédia premiada de Agáton, o anfitrião, estando presentes diversos filósofos que logo depois decidem apenas conversar – excluindo a bebida e a música, escolhem como tema principal a compreensão, e exaltação de Eros, deus do amor. Os discursos iniciam-se com Fedro, o primeiro da mesa, na qual defende Eros como sendo um dos deuses mais velhos, e a causa dos maiores bens que recebemos, pois só o amor consegue orientar o homem para viver em uma vida honesta, capaz de torna-lo feliz até após a morte. Pausânias é o segundo, censura a falta de precisão no discurso anterior, e tenta um definição concreta, faz uma referência há existência de dois Eros, porém apenas um nos leva para ao caminho do bem, o Eros Celestial; é totalmente benéfico para o Estado como aos indivíduos, pois os amantes buscam a virtude e a sabedoria. Enquanto que o outro é vulgar, amando mais o corpo do que o espírito. O amor para Pausânias é sinônimo de liberdade para o homem. O amante faz coisas para o amado que escravo algum aceitaria fazer. O próximo a relatar sua defesa sobre o amor seria Aristófanes, porém estava aos soluços, passando assim a sua vez para Erixímaco, o médico, na qual passa uma receita para findar os soluços de Aristófanes.
Erixímaco, por sua vez, começa relatando que o discurso de seu antecessor está incompleto, aceitando a distinção entre os Eros, contudo acrescenta que o amor não apenas está nos homens, e estende-se por todos os seres. Estabelece a existência de um Eros sadio, e outro doente, mas devemos respeita os dois; afirma que a medicina é uma ferramenta de ligação entre os opostos existentes no corpo, portanto, a prática medica está sobre o efeito desse deus, assim como na arte musical, pois cria uma aceitação entre os elementos; findando o seu discurso fala que Eros nos proporciona uma felicidade imensurável, nos tornando capaz de construir uma vida de paz com nossos semelhantes e os deuses.

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