Relação sociológica no desenvolvimento da ergonomia na indústria automobilística
Durante os últimos anos, a ergonomia no design dos espaços de trabalho se tornou uma questão importante em muitas empresas. A consideração e implementação de práticas ergonômicas pode ser genericamente caracterizada a fim de preservar e aumentar a força de trabalho e assim, sua competitividade.
Como foi estudado, o inicio da manufatura industrial foi um grande marco na história da humanidade e principalmente na vida dos trabalhadores. Deste inicio, dois nomes e por conseqüência, métodos, são destacados como grande parte deste processo. Frederick Taylor e Henry Ford. Taylor preocupou-se com o estudo dos tempos das ações humanas na fábrica, o que conduziu à eliminação dos tempos mortos e dos movimentos desnecessários do operador. O chamado taylorismo alcançou seu apogeu graças à contribuição de Ford, outro pioneiro da racionalização do trabalho industrial.
Henry Ford em 1903 fundou a Ford Motor Company, introduzindo em sua empresa a técnica da fabricação de automóveis em série. Visando o lucro acima de tudo, Ford, para melhorar a estabilidade e produtividade de seus empregados, duplicou seus salários e, desta forma duplicaram-se os lucros entre 1914 e 1916.
O século XX foi marcado pela base de produção Taylorista-Fordista, que consiste em concentrar-se na produção de valor físico do trabalhador. Ou seja, o melhor executor de uma tarefa era tomado como meta para os outros trabalhadores. Sem levar em consideração as limitações de cada individuo ou com questões ergonômicas. Pelo novo esquema, os operários ficam junto a uma esteira que transporta a carcaça do automóvel a ser montado. Quando ela chega diante deles, os homens intervêm e executam os movimentos racionalmente determinados pela análise taylorista, sem perder um segundo sequer. Foi essa a união entre a racionalização taylorista dos movimentos e a linha de montagem fordista.
O processo de